domingo, 17 de junho de 2007

Amo


Amo.
Não porque fui amada.
Mas pelo prazer do amor.
Que preenche minha alma de luz.
E abre meu coração a felicidade.

Amo.
Pois, a vida sem amor é estéril.
É pasto seco e mórbido.
É tristeza profunda e ódio.
É alma sem gozo.

Amo.
Sem pensar no que posso ganhar com isso.
Sem pedir nada em troca.
Sem deseja os lauréis pelo meu amor.
Sem me sentir especial.

Amo.
As flores dos campos.
E as de plásticos.
Os homens de bens.
E os que estão perdidos nas trevas.

Amo.
Agindo com sensatez.
Auxiliando nas minhas medidas.
Acalentando a quem me chega.
Perdoando a quem me ofende.

Amo.
Esquecendo um pouco de mim.
Para viver para o outro.
Para ser uma escora quando se está tombando.
Para ser apoio amigo.

Amo.
Mesmo que não seja com perfeição.
Mesmo que esteja só treinando.
Mesmo que não faça cem por cento.
Mesmo que não agrade a todos.

Amo.
Pois, amando ao outro amo a mim mesma.
Amando a mim mesma amo a quem me criou.
Amando ao meu criador.
Amo a Deus.


(Inspirado)

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